Eliseu realiza simpósio sobre Desafios Ambientais

Publicação: 17/05/2019

Evento debate impactos das intervenções humanas sobre a natureza.

Para refletir sobre os efeitos da ação do homem na Terra e as consequências das alterações do clima, o vereador Eliseu Gabriel promoveu com a Escola da Cidade (Plataforma Habita-Cidade) o Simpósio Arquitetura e Desafios Ambientais de 13 a 17 de maio, na Câmara Municipal de São Paulo.

Segundo o vereador Eliseu Gabriel, o simpósio teve como objetivo principal colaborar para o aumento da consciência de quem de fato transforma a cidade, como no caso dos arquitetos, construtores, incorporadores e investidores. A intenção é estimular a reflexão aprofundada dos impactos das intervenções humanas sobre a natureza. E também sobre eventuais alterações nas formas de construções. “São questões fundamentais para nossa vida, e os arquitetos têm sempre muito a contribuir nesse assunto. E o mais importante é que esteja sendo realizado aqui no Parlamento. Não se pode apenas ter ideias e movimentos, e não chegar até onde está o poder”, avaliou Gabriel.

A primeira mesa de discussão, em 13/5, teve como tema “Resiliência Ecológica Frente às Mudanças Climáticas – Perspectivas na Cultura Brasileira”. O intuito foi discutir como o planejamento urbano e a arquitetura podem colaborar para a redução de emissão de agentes poluidores e gases do efeito estufa.

Para a arquiteta e urbanista Luciana Travassos, professora de Planejamento Territorial da UFABC (Universidade Federal do ABC), uma das debatedoras, ainda existem desafios para conseguir criar territórios mais resilientes às mudanças climáticas no contexto brasileiro. “A primeira coisa que temos de fazer é trabalhar com os passivos que foram criados durante a produção do espaço, por exemplo, na metrópole que é São Paulo. No processo de crescimento urbano, existe a produção de territórios desiguais e vulneráveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto social”, disse Luciana.

Fabiano Pupim, professor do Departamento de Ciências Ambientais na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), também compôs a mesa. Integrante de um grupo que estuda grandes rios como Amazonas, Pantanal, São Francisco, Pupim procura compreender a “resposta” deles diante das mudanças climáticas. “Precisamos buscar indicadores da reação desses rios, [saber] se as características naturais estão sendo alteradas. Em termos de ações, são muitas questões, ligadas à conectividade das águas, dinâmica de disponibilidade hídrica e hidrelétrica, vários fatores diante do cenário que temos”, afirmou o especialista.

Para o representante da Escola da Cidade, Sidnei Carneiro Fernandes, professor de Manejo das Águas e Paisagismo Ambiental, há ainda a perspectiva de apontar novas direções para os setores que estejam em harmonia com ciclos naturais. E de sensibilizar agentes envolvidos na transformação das realidades urbanas e paisagens de forma geral.

Mediador da mesa, Fernandes explicou que as mudanças climáticas formam a tônica da crise ambiental nas cidades brasileiras. “As cidades precisam se planejar diante dessas mudanças, no campo ou nos meios urbanos, por conta da potência dos eventos climáticos, com chuvas, frio, furacões, etc. Para quem está ligado ao meio ambiente e planejamento urbano e territorial, é uma obrigação estar atento a esses fenômenos”, afirmou.

O segundo dia (14) foi dedicado à temática envolvendo Protocolos da ONU: de Kyoto a Paris; Economia de Baixo Carbono; Saúde Humana e Cuidados com o Planeta; Consultoria e Arbitragem Ambiental e Modalidades de Contabilidade de Carbono.

A mesa buscou compreender como inserir, de maneira efetiva, na transformação provocada pela ação humana, a questão da responsabilidade sobre os impactos no planeta. “A ideia foi discutir o instrumento representado pela Economia de Carbono e entender em que medida se pode assumir em relação a ela uma postura pró-ativa, tendo em vista vantagens e limites, além de possibilidades complementares para aferir impactos”, concluiu os debatedores Juliana Campos, Marius Lopesini, Marcelo Cardoso e Paulo Saldiv (por meio de vídeo).

Na quarta-feira, 15, o vereador Eliseu Gabriel debateu "Ética e Sustentabilidade” acompanhado de Sylvio Barros Sawaya, Luiz Marques, Denise Duarte e Alejandra Devecchi. Eles levantaram questões como recompensa nas compensações ambientais; Projeto sustentável: do Edifício à Cidade; Certificações Ambientais; Arquitetura e Cidade como Serviços Ecossistêmicos.

O quarto dia de discussões (16) abordou as relações entre ecologia e novas tecnologias. Entre os temas tratados, as formas de uso das novidades tecnológicas para reduzir os efeitos nocivos da ação humana sobre o meio ambiente. O simpósio recebeu Pedro Moraes, Luiza Crosman, Rafael Zanatta, Pedro Markun e Thais Simoni.

Para o encerramento do Simpósio, que aconteceu na sexta-feira, 17, Dia do Verde, os convidados foramLuis de Campos, Cláudia Visoni, Cristine Takuá, Marcos Galhego, Guilherme Castagna e Augusto Aneas. Eles apresentaram a temática “Ativismos Verdes: Por uma Civilidade Ecológica”.

As comunidades humanas são componentes fundamentais em ecossistemas urbanos e as ações antrópicas podem ser tanto nocivas como contribuírem para a saúde de um ecossistema.

A Plataforma Habita-Cidade, que surgiu no curso de pós-graduação Habitação e Cidade, fomenta e organiza ações alinhadas aos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) 2030, na perspectiva de defesa da governança planetária representada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e seus desdobramentos. São 17 os ODS para transformar o planeta, com vistas a acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

Desse simpósio será produzido um documento com uma perspectiva clara sobre a relação entre projetos e meio ambiente, com a possibilidade de oferecer subsídios a instituições relacionadas à construção civil na discussão sobre sustentabilidade.

 

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